Não sei se por deixar de ser caloira se por sorrir por todos os cantos se por ter 20 anos (ou se por ter uma carita laroca) que, pela primeira vez, fui abordada por estranhos durante a noite três vezes seguidas.
No meu jeito descontraído soube guiar bem a situação. Pelo menos, acho que sim. Se bem que os cavalheiros também o souberam fazer.
No meu jeito descontraído soube guiar bem a situação. Pelo menos, acho que sim. Se bem que os cavalheiros também o souberam fazer.
- Primeira situação:
Estranho - Chamaste Ana?
Eu - Não.
Estranho - Joana, Raquel, Rita?
Eu - ... Não vais acreditar, mas tenho nome de rapaz. Enganaram-se no registo.
Estranho - Ah, não. Tu és a M. que já me disseram.
Eu - Não.
Estranho - Joana, Raquel, Rita?
Eu - ... Não vais acreditar, mas tenho nome de rapaz. Enganaram-se no registo.
Estranho - Ah, não. Tu és a M. que já me disseram.
Sorriso mutuo. Dois dedos de conversa, cada um foi à sua vida.
Eu - Si, vengo de Madrid.
Uma conversa de quase 10 minutos com os moços a gracejar "és boa", "és bonita", "vamos não sei onde fazer não sei o quê". Até que... "Meninos, sou portuguesa, estudo cá engenharia eletrónica"
Não consigo bem descrever a cara deles, mas, imagine-se algo entre o surpreso e o "foda-se que nos deu o maior baile". Muito bom meus caros, muito bom. Lá fiz mais três amigos.
- Segunda situação:
Eu - Si, vengo de Madrid.
Uma conversa de quase 10 minutos com os moços a gracejar "és boa", "és bonita", "vamos não sei onde fazer não sei o quê". Até que... "Meninos, sou portuguesa, estudo cá engenharia eletrónica"
Não consigo bem descrever a cara deles, mas, imagine-se algo entre o surpreso e o "foda-se que nos deu o maior baile". Muito bom meus caros, muito bom. Lá fiz mais três amigos.
- Terceira Situação:
Veio-me dizer que tinha um pouco de chocolate na camisola, com sotaque açoriano. Sabendo eu era tão dos Açores quanto o meu avô, lá se desfez do papel. Viemos a saber que é da mesma terra dos meus avós e temos 2/3 amigos em comum. Como o mundo é pequeno.