sábado, 2 de novembro de 2013

Não sei se por deixar de ser caloira se por sorrir por todos os cantos se por ter 20 anos (ou se por ter uma carita laroca) que, pela primeira vez, fui abordada por estranhos durante a noite três vezes seguidas.
No meu jeito descontraído soube guiar bem a situação. Pelo menos, acho que sim. Se bem que os cavalheiros também o souberam fazer.

  • Primeira situação:
Estranho - Chamaste Ana?
Eu - Não.
Estranho - Joana, Raquel, Rita?
Eu - ... Não vais acreditar, mas tenho nome de rapaz. Enganaram-se no registo.
Estranho - Ah, não. Tu és a M. que já me disseram.
Sorriso mutuo. Dois dedos de conversa, cada um foi à sua vida.
  • Segunda situação:
Estranhos (Eram três) - És de erasmus?
Eu - Si, vengo de Madrid.
Uma conversa de quase 10 minutos com os moços a gracejar "és boa", "és bonita", "vamos não sei onde fazer não sei o quê". Até que... "Meninos, sou portuguesa, estudo cá engenharia eletrónica"
Não consigo bem descrever a cara deles, mas, imagine-se algo entre o surpreso e o "foda-se que nos deu o maior baile". Muito bom meus caros, muito bom. Lá fiz mais três amigos.
  • Terceira Situação:
Sem diálogo que foi um pouco longo, fica um curto resumo:
Veio-me dizer que tinha um pouco de chocolate na camisola, com sotaque açoriano. Sabendo eu era tão dos Açores quanto o meu avô, lá se desfez do papel. Viemos a saber que é da mesma terra dos meus avós e temos 2/3 amigos em comum. Como o mundo é pequeno.


A meio do primeiro ano, lá para o 2º semestre, deixei de desabafar por estes cantos. Erro. Que isto tem a sua graça.
Rápida Actualização:

  1. Estou a viver com a minha rica madrinha, só as duas num T2 fofo que só ele.
  2. Apaixonei-me de modo estúpido, correu mal.
  3. Tive a minha primeira semana académica, de chorar por mais.
  4. Já praxei.
  5. Vivo em frente aos melhores rapazes do Mundo.


Yes!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Caminhos e Coisas que Tal.



Ao longo da vida, enquanto crianças é-nos perguntado "O que queres ser quando fores grande?". A minha primeira resposta foi "reformada". Sempre é motivo de gargalhada entre família quando se conta esta história. Mas até tinha uma certa base. Via e vejo a vida pacata e bonita que os meus avós têm: passeiam, namoram (sim, o Amor existe e eles são a prova de tal), dormem as horas que querem, viajam, enfim, um rol de coisas agradáveis. Porque não escolher o mesmo emprego que eles?
Fui crescendo e ao longo do tempo fui criando uma estima aos animais, mais propriamente aos golfinhos e, claro, nasceu a vontade de seguir Biologia Marinha. Dizia eu que queria trabalhar no Zoomarine.
Chegou-se a adolescência. Aqui já me achava senhora do meu nariz. Comunicar é de facto o meu forte, querer defender as pessoas também. Modéstia à parte, possuo um dom natural de saber distinguir a passividade da bondade. Daqui advém que queria seguir Direito. Mas está claro, a minha mãe não deixou. Vai daí, atirei para o ar "quero ser jornalista". Pois, era bom. "O meu país não deixou".
Como sempre fui menina trabalhadora e responsável, lá ia tirando uns 15/16 a Matemática e a Física  mas claro, com trabalhito no corpo. Segui assim, Engenharia.
O caminho que estou a percorrer, nunca ninguém mo previu, nem eu mesma.
É difícil. E, meus caros, vos garanto que se não fosse pela grande universidade onde estou, por todo o apoio pela parte docente e por todas as pessoas Maravilhosas que me acompanham, já tinha mandado isto tudo à merda!
Boa Noite. :)

sexta-feira, 8 de março de 2013



O post anterior criou-me uma súbita vontade de falar sobre homossexualidade.
Para mim, um tema bastante comum, tenho amigas que o são. E admitem-no e são Fantásticas. E não têm "receio" das condições sociais, afinal é Amor o que sentem.
Sempre disse que a universidade seria um espaço para poder ter outro tipo de experiências, if you know what i mean.
Agora que cá estou, sei que não há tempo ou espaço para acontecer. São opções de cada um  que se podem seguir ou não. Mas também acho que não pode haver nada que se deixe por fazer, afinal, pode-se não regressar a esta vida. Não é?

Do Dia da Mulher


Como não podia faltar, tenho que desabafar aqui uns bitaites sobre o que acho que significa ser Mulher.
Pessoalmente, gosto de ser Mulher.
Gosto porque temos muito mais coisas giras para fazer que os homens.
Se bem que tenho uma vizinha com os seus 7 anos que queria ser homem. "Não gosto de unhas pintadas", "Não gosto Barbies". Mas, como todas sabemos, é uma fase, deixá-la crescer que a moça se vai aperceber quem realmente dá graça a isto tudo.
As Mulheres chegaram a um ponto que podem fazer o que os homens fazem sem se preocuparem com as regras sociais. Sim, estou a falar de sair à noite,  beber e acaba-la a cambalear pelas ruas com as amigas enquanto cantam músicas da Britney ou um bom fado português.
A nível "hierárquico", nas condições sociais, a Mulher também atingiu um bom pódio. E isso é de valorizar, é o resultado de anos de trabalho.
Estudo engenharia. Como tal, no nosso departamento há 5 homens por 0,5 metros. Acreditem, é muito homem. Ali, é bom ser Mulher, é bom poder contar com todos e ser apreciada. É bom quando sentimos que o nosso trabalho é valorizado e nos entendem. (Também é bom quando nos dão exercícios resolvidos e explicações de borla, mas isso é uma conversa à parte) 
Ser Mulher, significa poder conquistar o mundo com um sorriso, significa que sabemos onde queremos chegar e como chegar. Conseguimos fazer 1000 coisas ao mesmo tempo e bem feitas.
Adoro ser Mulher.

Parabéns a todas as Mulheres
E um Beijinho muito especial para Ti, que como dizes, hoje deixas de ser Teen!

quarta-feira, 6 de março de 2013


É, são estas as noites que se precisam depois de uma tarde de estudo.
O rapazola copia o trabalho prático para entregar amanhã às nove enquanto  a lady aproveita o agora merecido dolce far niente.

Boa Noite. :)

terça-feira, 5 de março de 2013

Dlim, dlão


É verdade, já o deveria ter feito há mais tempo, mas a preguiça aliada ao esquecimento (pois, é uma vergonha) não me permitiram fazer o rico do balanço do primeiro semestre da universidade.
Ora, cá vai:
  • Conheci pessoas com feitios e histórias para lá de interessantes.
  • Estudei mais em três meses do que em três anos de secundário.
  • Não me recordo das quinta-feiras à noite, mas as fotos ajudam a brincar ao faz de conta no dia a seguir "Claro que me lembro de te ver, tirámos foto e tudo".
  • E, o pior, consegui engordar tanto ao ponto de não caber na #$%& das calças e ter que reencaminhar tudo para a terrinha.
Mas pronto, agora o 2º semestre mostra-se interessante ou, pelo menos, até agora.